(Don't) Open Your Eyes

game was amazing! If you don't mind me asking, what program(s) did you use to make it? I've been wanting to make a game in a similar style to this for a while. I'm dyslexic and have trouble reading large walls of text, so I could never find what I was looking for. If you'd rather not say, I completely understand! You did a great job here, keep up the awesome work!

Is it only me who feels kind of sad for the creature instead of scared? The life he lives must be awfully lonely

This was an amazing game. I played for around 35 minutes, and i didn't even expect the twist at the end (or at the beginning, depending on what choices you chose)! Either way, it was a very well done gam :)

Escreverei esse comentário usando a forma mais culta da linguagem possível, porque apesar de ter um conhecimento suficiente de inglês para jogar esse jogo quase sem nenhum tipo de auxílio, não me sinto confortável e nem acho que meu inglês transmitiria com clareza o que tenho a dizer (o que é bastante, eu acho). Poderia usar o tradutor? Sim, mas eu não gosto, prefiro usar meu idioma nativo (português, não espanhol, por favor).

Bom, como atualmente estou em quarentena e já perdi o ânimo para tornar meus dias produtivos, durante esses dias tenho procurado e baixado vários jogos do site, a maioria eu nem li sobre o que é, apenas vi as imagens, me agradaram e então eu baixei. O que foi o que aconteceu nesse caso. No início do jogo eu pensei ser sobre um demônio que apareceria durante meu sono e tentaria sei lá, me matar, me torturaria, mas eu tive uma ótima surpresa quando foi me mostrado o contrário

Eu amei a atmosfera do jogo e principalmente, eu amei a dublagem, deu uma coisa totalmente a mais ao jogo e parecia realmente que eu estava vivendo aquela situação, que a entidade (seja lá o que for aquilo) estava falando diretamente comigo. E tudo pareceu meio pessoal, sabe? A criatura conseguiu ficar entre a linha de digna de pena (?) e agressivo, assustador. Próximo ao final, quando ela diz sobre termos a ajudado bastante e nos chama de “amigo”, eu realmente senti compaixão e fiquei levemente triste por achar que a criatura sairia do quarto e finalmente nos deixaria em paz.

Eu gostaria de conseguir pôr meus pensamentos em ordem e chegar a um consenso do que >EU< acho que a história se trate, olhando mais profundamente, mas há algumas partes que eu fico bem confusa e não sei explicar o que penso que significam. O que consegui montar (montar não seria exatamente a palavra certa, já que mesmo minha “peça final” está bagunçada) foi que a criatura somos nós (como se a mesma não falasse durante o jogo), um reflexo (?) da nossa confusão, dúvida sobre quem realmente somos. Pelo menos eu, muitas vezes me questiono quem eu realmente sou, se tudo o que eu demonstro ser agora, tudo o que eu permito que outras pessoas vejam e tirem suas próprias conclusões, seus próprios achismos, seja quem sou, de verdade. Acredito que tenha muitas partes de mim, muitas características da minha personalidade, que eu mesma não faço a mínima ideia que exista, por ter tanto medo do julgamento das outras pessoas, medo do que elas dirão sobre mim, de como elas me tratarão e como eu serei vista perante a sociedade. Se meu comportamento, meus verdadeiros pensamentos e personalidade serão aceitos socialmente, ou se serão rejeitados, vistos como algo ruim, algo punível.

Acredito que a criatura e sua busca incansável por alguém que verá sua verdadeira aparência, somos nós, que procuramos e desejamos por aquela pessoa em específico que verá nossas partes bonitas como todas as nossas partes feias, horríveis, que durante a maior parte do tempo escondemos na sombra, e mesmo depois de enxergar todos esses nossos defeitos, nos aceitarão como somos, não nos julgará nem rejeitará. Aquela pessoa que conhecerá mais sobre nós do que nós mesmos, a pessoa que fará finalmente enxergamos e aceitarmos nosso verdadeiro eu.

Mas aí eu penso em outras questões: primeiro, não acredito que haja alguém que conseguirá ver além do que permitimos que veja e nem que nos sentiremos confortável em baixar toda nossa guarda e mostrar todas nossas imperfeições, tudo aquilo que sabemos que, em hipótese alguma, deverá ser visto por outro alguém. Aquilo de mais profundo que até para nossa própria consciência é difícil de lidar, e a mesma condena e nos faz esconder. E seguindo essa linha, não acho que realmente tenhamos um verdadeiro e FIXO eu, como a própria criatura diz no jogo, que as pessoas estão em constante mudança. O que eu sou hoje não será o que serei amanhã.

Terminarei esse extenso monólogo por aqui porque meus pensamentos agora estão ??? e eu não quero tornar isso mais confuso do que já está. O que tenho a dizer é: eu simplesmente AMEI esse jogo, sério, eu gostei MUITO mesmo, tanto que após terminar eu fui contar para todos os meus amigos sobre o jogo inteiro (ficou bem confuso porque eu não lembrava de mais nada do que li e queria falar, mas eu precisava expressar minha satisfação e admiração pelo jogo de qualquer jeito). Eu joguei e o rejoguei uma vez, pretendo jogar novamente e analisar cada uma das escolhas melhor, coisa que eu nunca fiz (sou preguiçosa, mas quem pode me culpar) e talvez eu venha falar sobre a MINHA perspectiva sobre as escolhas aqui. Enfim, esse foi um trabalho incrível!

(MEU DEUS EU ESCREVI MUITA COISA E DUVIDO MUITO QUE ALGUÉM PARARÁ PRA LER ISSO, ESTOU ATÉ ASSUSTADA [hã, principalmente porque a maioria das pessoas que tem como idioma nativo o inglês que já me deparei por aí, agem simplesmente como se o idioma delas fosse o único que importasse e acham uma blasfêmia quando outras pessoas falam com elas por outro idioma, não dando a mínima se entenderão ou não])

horror asmr horror asmr horror asmr

This game is the gayest game ive ever played